O que é?
Ruppy pode ter sido o primeiro cãozinho transgênico fluorescente, mas o primogênito na transgenia canina foi Snuppy (que vem de "Seoul National University Puppy"), um Afghan Hound. Em 2005, pesquisadores daquela mesma Universidade na Coreia criaram o clone canino a partir de células-tronco da orelha de um outro cão. De maneira simplificada, foi assim que ocorreu o processo de clonagem:
Bonitinho, né?
Isso mesmo que você pensou, é um BEAGLE!
Pesquisadores da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, desenvolveram o primeiro cãozinho transgênico da história! Na verdade é uma cadelinha, Ruppy (que vem de "Rubby Puppy"), que foi criada a partir da clonagem de células que contêm um gene que, nas anêmonas do mar, é responsável pela fluorescência. Isso explica sua peculiaridade.
A realização representa um importante passo para os geneticistas; não se trata apenas de um cãozinho que brilha no escuro, mas de um avanço rumo ao entendimento de doenças que afetam a espécie humana, já que nós e nossos amiguinhos em questão compartilhamos um grande número de doenças. Hoje, cães já são usados no estudo de alguns tipos de câncer, cegueira e problemas relacionados ao sono, mas abrir o leque das doenças a serem estudadas custará aos cientistas mais alguns anos de árduas pesquisas.
Lembrando de Snuppy
Ruppy pode ter sido o primeiro cãozinho transgênico fluorescente, mas o primogênito na transgenia canina foi Snuppy (que vem de "Seoul National University Puppy"), um Afghan Hound. Em 2005, pesquisadores daquela mesma Universidade na Coreia criaram o clone canino a partir de células-tronco da orelha de um outro cão. De maneira simplificada, foi assim que ocorreu o processo de clonagem:
O DNA da célula-tronco da orelha do Afghan Hound foi enxertado num ovócito (um "óvulo não fecundado") sem núcleo, ou seja, sem material genético. Assim, ocorreu o desenvolvimento do zigoto, que foi posteriormente transferido para o útero da Labradora.
O procedimento pode até soar teoricamente simples, mas Snuppy foi o único sobrevivente entre muitos e muitos embriões transferidos para 123 cadelinhas!
Esse aí é o Ruppy:
Bonitinho, né?
Ainda bem que é um Beagle. Já imaginou um Dinamarquês que brilha no escuro?